sábado, 31 de março de 2012

MENTIRA - (1° de Abril)

" É mais fácil se acreditar numa GRANDE MENTIRA dita muitas vezes, do que numa pequena verdade dita apenas uma vez." JOSEPH GOEBBELS - Terceiro Reich
A mentira é contra os padrões morais e um pecado, segundo os padrões religiosos. Platão acreditava que a mentira era permissível, já Aristóteles, santo Agostinho e Kant acreditavam que não.  A moral pode até aceitar a mentira como uma forma de evitar-se os conflitos; a ética menospreza este ato.
Existem várias classes de mentiras : ofensivas ou mal intencionadas, inofensivas e jocosas; a primeira é considerada pelos religiosos como " pecaminosa", segundo textos bíblicos que a designam como de filiação de Satanás, inimigo de Deus.
O ser humano começa a mentir desde criança, mas até certo ponto, as crianças mentem para se proteger de possíveis punições; quando começam a compreender como funciona a mentira, iniciam  as motivações por insegurança, para escapar das responsabilidades, para esconderem atos errados.
É imprescindível a atuação dos pais e educadores para que a criança aprenda e compreenda os efeitos maléficos que a mentira pode causar. Entende-se ainda que a mentira e a falsidade andam juntas ou ao menos são semelhantes.
Dizem que mentiras têm pernas curtas; e tem mesmo. Uma mentira nunca perdura por muito tempo; ela traz uma consequência  danosa ao caráter de quem a pratica :  a falta de confiança. Depois de algumas mentiras contadas por alguém, na próxima história que essa pessoa contar, já não mais se sabe se é verdade ou mentira; se vai o crédito, a confiança.
Existem pessoas que mentem tanto que perdem a própria identidade, sem saber ao certo o que é verdade na sua vida ou o que é mentira; passam a acreditar até mesmo nas suas próprias mentiras. Ao citar por várias vezes a mesma mentira, o cérebro a grava como se uma verdade fosse e depois fica difícil para a pessoa conseguir discernir mentira ou verdade.
Quando você conta uma mentira, precisará de duas para reafirmá-la.  A verdade, seja ela qual for, é sempre mais digna.
É óbvio que em alguns momentos a mentira torna-se um mal necessário, mas é importante definir em que momentos ela realmente cabe. Contanto que ela não ofenda, machuque, magoe ou prejudique alguém; de resto é responsabilidade do mentiroso conseguir sobressair-se dela sem perder o crédito e o caráter.
Todos nós já presenciamos o que uma mentira pode ocasionar e quais as suas consequências; portanto, o melhor, sempre, é a verdade, doa a quem doer, porque viver se escondendo por trás de uma mentira, só transforma a pessoa em alguém suspeito e sem personalidade confiável.
Hoje, é dia da mentira  mas o que escrevi é a mais pura verdade.



Por : Fátima Alcântara

A VIDA COMO ELA É.

Nada acontece por acaso...ou acontece? Ninguém pode definir com certeza, se as coisas são premeditadas ou são casuais. Nós fazemos as coisas despropositadamente no cotidiano; fazemos o que temos que fazer. Será que o que temos que fazer foi planejado ou aconteceu no acaso? Alguém pode responder?
De repente  me vem à mente coisas que fiz no passado e que gostaria de ter feito diferente; atitudes que tomei, palavras que falei, situações que criei; muitas coisas me fazem desejar voltar nem que seja por um segundo àquele momento que deixou saudades, outras me fazem desejar apagar da mente aquele momento que só deixou tristeza. Enfim, a vida não é um projeto exato  mas uma colcha de retalhos, onde cada pedacinho, soma para a construção da colcha inteira; e fica aquele colorido, onde uns agradam mais que os outros.

Se há um dia marcado para algum acontecimento, não sei, mas é certo que, algo de misterioso acontece em alguns momentos de nossas vidas; momentos estes, inexplicáveis. Muitas vezes um sorriso pode ter muitas conotações : um sorriso de alegria, um sorriso de timidez, um sorriso da dor...uma lágrima também pode nos dar a mesma conotação. Assim é a vida. Ela nos dá várias conotações, umas de alegrias, outras de tristezas; ela não nos diz nada, mas nos ensina tudo; ela não é nossa companheira, mas não nos deixa sós.
A vida marcou um encontro; o dia marcado para você nascer, o dia marcado pra você morrer; depois disso, tudo é como a fruta dentro do liquidificador; é uma revolução por minuto.
Passaram pessoas por sua vida, coisas aconteceram, situações se criaram, circunstâncias existiram e você simplesmente viveu. Dizer que nada disso aconteceu por acaso? Não se sabe; não importa. Dizer que existe aquele estado de coisas chamado destino?  Dizer que tudo o que aconteceu foi planejado e premeditado por um ser celestial? Não sei; quem sabe?
Prefiro acreditar mais que a cada segundo desta vida eu crio, eu desfaço, eu me alegro, me entristeço; é apenas uma coisa criando outra, uma situação permitindo outra, é uma circunstância fazendo outra; prefiro acreditar que eu tenho que ir, mas se decidir ficar posso também usar isso a meu favor. Eu quero, mas não posso; isso também posso transformar em algo favorável.
Transformar, é isso! A vida é uma transformação de tudo aquilo que está á nossa frente, nas nossas mãos, no nosso caminho. O homem não cria; ele transforma. Um momento triste pode ser para mim a causa de muita alegria; assim como um momento feliz, pode me trazer dor.
De nada adianta filosofar, de nada adianta questionar ou tentar explicar; a vida é uma mistura mágica do lógico e do ilógico; ela não é um silogismo, mas uma incógnita. Passado, presente e futuro são o seu contexto; com o passado ela nos proporciona experiência, maturidade; com o presente ela nos proporciona acontecimentos, situações, fatos; como futuro ela nos proporciona expectativas, desejos e projeções. Assim é a atuação da vida em nós.
Assim é a vida em sua revolução diária. Revoluções por minuto!



Por : Fátima Alcântara

sexta-feira, 30 de março de 2012

GUERRA SANTA!

Religião é um conjunto de sistemas culturais e crenças, além de conceitos do mundo, interligados entre si estabelecendo uma relação humana com o divino. Símbolos, valores morais, tradições e dogmas fazem parte deste conjunto formando conceitos individuais.
O desenvolvimento secular da religião assumiu diferentes formas em diferentes culturas; ela foi agregada à diversos grupos sociais que integram as necessidades básicas do ser humano para sua sobrevivência e sua atuação no meio social, em alguns casos é de suma importância.
A instituição da religião deu-se, pelo que conhecemos da história, na origem do homem, quando " Deus" estabeleceu mandamentos que deveriam ser seguidos pelo homem, criado por ele, para alcançarem alguns privilégios divinos e também para estabelecer regras de convívio na sociedade.
A princípio, o intuito da religião era a proximidade do homem natural com o divino e sua escolha para diferenciar entre o sacro e o profano;  o sobrenatural é o contexto da religião, partindo do princípio da existência de um ser divino supremo e da divindade da alma humana.
O cristianismo é uma religião centrada na vida e nos ensinamentos de Jesus de Nazaré, tal qual descritos no Novo Testamento (Bíblia Sagrada). 
Jesus Cristo, para os cristãos, foi e é a figura central de toda crença nesta religião e até mesmo para as muitas religiões vertentes do cristianismo.
Mas como em tudo que não vemos e não pegamos, há uma enorme dúvida em relação à sua real existência;  entre alguns religiosos de diferentes denominações, há dúvida quanto à sua divindade.
A bem da verdade, muitas crenças, baseadas em textos de um livro, para muitos cientistas e estudiosos da religião ainda é uma incógnita.
Para aqueles que se baseiam no sentimento chamado fé, que na verdade também é inexplicável, os textos bíblicos traduzem integralmente a verdade sobre o princípio de todas as coisas, inclusive do homem.
Já aqueles que, chamados " ateus ", só acreditam naquilo que se possa comprovar e tocar, estes textos são apenas estórias fantasiosas para explicar este princípio de forma mágica e fantástica.
No passar dos séculos, todas as religiões seguiram uma trajetória natural; tiveram seu desenvolvimento, acompanhado da evolução do homem e sua adequação à vida natural terrena. Algumas religiões ainda persistem em manter-se distantes desta evolução, acreditando ser ela a aparência do mal e afastamento de Deus.
O cristianismo foi, sem dúvida alguma, a maior potência religiosa, depois dos acontecimentos preconizados pelo cristo. Ele  se expandiu em grande influência, e em pouco tempo tornou-se dominante em Roma; e nos dias de hoje, o cristianismo é uma das maiores religiões do mundo.
E, como tudo aquilo que cresce e toma proporções gigantescas numa terra de homens pecadores, o cristianismo, tornou-se também, fonte inesgotável de interesses políticos e financeiros, sendo dominado por alguns que ao longo do tempo perceberam que essa seria a religião que poderia levá-los a enriquecer facilmente, sem muito trabalho braçal; apenas o trabalho oral e o poder de convencimento seria o suficiente.
E, como tudo aquilo que é alvo da ambição do homem, a religião tornou-se um negócio para os que se intitulam líderes delas. E estes homens vêm, no decorrer de quase meio século preconizando guerras religiosas, uns contra os outros, com acusações fundadas em conceitos e ideias filosóficos próprios, além do interesse  em manter seus membros participantes da sua igreja, fiéis em seus dízimos.
A hipocrisia e a demagogia imperam em meio a multidões de membros integrantes de uma religião que diz caminhar para o céu. Promessas e milagres duvidosos são o chamariz para induzir pessoas leigas e incautas a aumentar o número de fiéis na congregação dos " santos".
Os mesmos que pregam a paz, o amor de Deus e a salvação, são os mesmos que abrem suas bocas em um púlpito, na casa de oração, e veementemente professam frases e xingamentos à outros  religiosos de outras denominações. 
Estes mesmos tomam o juízo de Deus, decidindo como e quem entrará no céu ou será condenado ao inferno, tomando por base o texto bíblico.
Os mesmos que pregam a paz, o amor de Deus e o perdão, são os mesmos que abrem suas bocas num púlpito para condenar à outros ao inferno como se Deus lhes tivesse outorgado o cetro divino e lhes dado o poder de julgamento, absolvição ou condenação.
Os mesmos que elencam, sob a sombra dos textos bíblicos, uma lista de pecados, são os mesmos que cometem cada um deles, apoiando-se numa absolvição antecipada pelo sacrifício de Jesus Cristo.
Suas pregações eloquentes e entusiasmadas induzem os ânimos a sentir algo mais que o natural; leva a um êxtase, por aquele momento, atuando sobre a mente e conduzindo a pessoa a acreditar ser isso algo divino.
Aproveitando-se desta situação muitos aventuram-se a abrir templos e a convocar seguidores usando como escudo a bíblia e como artimanha a sedução pelo ouvir e falar. E para manter estes fiéis lealmente ligados à sua denominação, entram para o vale-tudo.
A briga de dois homens que se dizem " servos de Deus " e pregam a salvação tornou-se motivo de chacota e de debates na mídia por alguns dias. Dois homens que lideram duas denominações fortes no meio evangélico no Brasil.
Nessa guerra pelo poder religioso, nesse vale-tudo evangélico, eles criaram uma situação contraditória; pregam o amor, a paz, a harmonia entre os irmãos, etc..., mas, simplesmente não conseguem viver nenhuma de suas pregações.
A verdade é que esta " guerra santa " nada mais é que uma " guerra fria ", onde os interesses pelos dízimos dos milhões de fiéis não pode ceder à verdade, à fé, ao amor e à paz de Deus.
A verdade é que todas as boas características morais anteriormente enfatizadas pelos evangélicos são hoje banalizadas por eles mesmos, que vêm se mostrando cada vez mais, menos fiéis às suas próprias convicções embasadas no contexto bíblico.
Quem sai perdendo nesta briga, são aqueles que, com muito trabalho ganham seu dinheirinho e, por fidelidade às suas crenças, tira dele 10% para atender à ordem divina de ser dizimista; muitos têm uma vida simples, ganham salários ínfimos e muitas vezes mal podem comprar com seu salário os próprios víveres, necessários à sua sobrevivência.
A liberdade religiosa está garantida na Constituição Federal, porém, deveríamos ter leis mais rigorosas quanto a isso, impedindo que homens como estes enriquecessem com o dinheiro de pessoas humildes, desprovidas de conhecimento e discernimento para saber quem eles são e quais suas intenções.
Na verdade, o dízimo, foi instituído para provimento da casa de oração e de seus fiéis; para que nada faltasse ao povo; hoje não deveria ser diferente, mas contrário disso, o dízimo serve apenas para enriquecer os mais espertos enquanto que aqueles que deveriam ser favorecidos estão constantemente em necessidade.
Esta é uma guerra que ainda está bem longe de acabar ; a alienação de muitos  levam-nos a seguir determinadas religiões que nada mais são que charlatões revestidos de habilidade e desenvoltura para ludibriar e enganar as pessoas em função de apenas uma coisa : DINHEIRO.
Mas, esta GUERRA SANTA ainda não está no fim....aliás, talvez nunca chegue ao fim...








Por : Fátima Alcântara



quarta-feira, 28 de março de 2012

" Viver é enfrentar um problema atrás do outro. O modo como você o encara é que faz a diferença."

Não dá pra deixar de reconhecer a veracidade desta frase de Benjamin Franklin; a grande diferença entre uma vida e outra, é a forma como cada um encara os obstáculos e adversidades que a vida lhes proporciona.
Viver não tem segredos. As pessoas é que se embaraçam nos fios de sua trama e se perdem nas suas escolhas; viver é aprender dia a dia a construir um amanhã de hoje; a superar desafios e a não esperar as incertezas do futuro.
Enfrentar os problemas não é uma imposição natural, mas uma obrigação moral; lutar para alcançar seus objetivos não é simplesmente um costume humano, mas um clamor da alma; vencer não é uma conquista do egocêntrico, mas o desejo do guerreiro.
Você pode ter encontrado um amigo e no desfecho da conversa descobrir que ele será seu inimigo futuro; você pode até acreditar que Deus existe e depois descobrir que nunca teve fé realmente nele, que era apenas um costume.
Você pode fazer descobertas ainda não existentes, você pode nunca descobrir algo que está á sua frente; viver a vida está além do controle humano das situações; não se faz fórmulas para viver nem enigmas para se desvendar; é simplesmente viver.
Diferente de todas as situações que podemos prever e precaver, a vida é imprevisivelmente imprevisível; então, faça mágica, brinque com os fatos, traduza a alegria de viver em muito sorriso e tranquilidade, porque ela não vai te proporcionar que você ultrapasse o tempo dela.
Enfrentar os problemas que a vida te traz, significa continuar vivendo e desvendando dia a dia os segredos dela, então deixe-a te envolver em tudo que é mais intenso e complexo e encare como um jogo onde você e ela são parceiros; ela te passa a bola e você decide o que fazer com ela.
Quando seu problema for daqueles que te jogam contra a parede e te deixa quase sem alternativas, use a cabeça, seja original, ou não, mas não fique aí parado, faça algo; quando for daqueles que podem esperar, coloque no follow-up pra uma data onde você tenha menos problemas pra resolver; quando for daqueles urgentes urgentíssimos, abrace-o ou aperte o foda-se; e se for daqueles que tanto faz resolver como não...faz o que você quiser.
Existem problemas que você resolve de forma que não se expõe:
Mas também, para não se expor, não pense em fugir do problema; pode ter certeza que ele te seguirá:
E com toda certeza, se tornará maior ainda e mais complicado para se resolver, então, encare-os.
Escreva seus planos futuros à lápis, para que possa ir corrigindo a cada erro que cometer; assim, você poderá perceber que seus problemas são solucionáveis e que impossível, só a morte.

Não importa quão grande seja o seu problema, importa sim, que maior há uma fortaleza dentro de si. Dizem que quando estamos em nosso limite, ainda temos 40% de forças dentro de nós; então, pode ter certeza que você ainda poderá enfrentar os obstáculos e adversidades com o mínimo de forças e determinação.
Se você está sempre achando que sua dificuldade é maior que a dos outros, verifique bem, que outros são estes que você olha, porque a sua dificuldade, ainda que muito pesada, só comprova uma coisa : você é mais forte e mais capaz que aquele que tem a adversidade menor. 
Depende de como você vê suas dificuldades, você acaba por torná-las ainda mais gigantes e pesadas; e mesmo que elas sejam, enfrente-as. Com certeza você encontrará uma forma de vencê-las.
Tente olhar para aqueles que tem maiores problemas que você e que muitas vezes nem sequer podem resolvê-los sem ajuda de outros; você ao menos pode ir atrás do prejuízo, e quem nem isso pode fazer?
Um guerreiro não se mostra guerreiro por sua armadura lustrada e reluzente, mas por voltar da batalha de pé.
Problemas, dificuldades, obstáculos, adversidades todos temos, mas, assim como diz o título deste; a forma como os enfrentamos é que fará a diferença.
" Lutar sempre; vencer, talvez; desistir, jamais!"








Por: Fátima Alcântara





terça-feira, 27 de março de 2012

Falta de assunto...



Vira e mexe me encontro em meio a umas três ou quatro pessoas que ficam perdidas, umas olhando para a cara da outra com aquele ar de interrogação (?) sem saber o que dizer ou sobre o que conversar. Fico pasma com esta situação, porque, como eu sou uma enciclopédia ambulante e falo mais que papagaio , não  compreendo como é que estas pessoas conseguem se suportar.
O que mais me surpreende é que, quando você começa um assunto, tentando dar uma guinada na coisa e animar os participantes, fica todo mundo gaguejando sem conseguir pegar no tranco. Aí a coisa fica mais difícil ainda e o melhor é simplesmente, sair de fininho e procurar uma galerinha mais animada e mais dinâmica, pra não dizer, mais inteligente.
O pior de tudo é quando você está esperando, na expectativa de um assunto interessante começar, sai um desavisado na frente e solta a frase mais imbecil do mundo ou, o que é ainda pior, começa a fazer fofocas...isso é o cúmulo.
Pra quem gosta, uma fofoquinha é como comer pipoca e assistir um filminho, muito divertido, mas pra mim, fofoca é coisa de gente que não tem o mínimo de senso intelectual ou capacidade criativa nas conversas. E se o assunto é só os acontecimentos da vida das pessoas ao seu redor e no seu dia a dia então...Deus me livre! Que tédio!
Às vezes, entro no metrô e lá vem os telemarketianos...são mais ou menos umas 18 estações, e eles com o mesmo assunto: metas, vendas, cobranças, clientes e...posso ESTAR enviando...affs...isso é o pior! Numa linguagem característica deles, que por vezes, incomodam os ouvidos e entediam pela identidade de ideias que eles compartilham. Eu odeio sair do trabalho e trazê-lo na memória. Fechei as portas atrás de mim, esqueço trabalho e vou dar continuidade nas demais tarefas da minha vida.
Saem pessoas entram pessoas e eu ali, prestando atenção em todos eles; tentando aguçar meu outro lado profissional, o de psicóloga ainda não formada (sim, porque as pessoas dizem que eu deveria fazer psicologia) afinal, tenho uma habilidade extraordinária com as pessoas, domino muito bem o mundo do ser humano e consigo discernir as pessoas numa simples conversa ou até mesmo no olhar; isso quando não consigo ter influência nas atitudes destas. Só sou uma bosta quando diz respeito a amor, aí a psicologia desce pela descarga.
Em meio a tantas pessoas, com diversas características chatas e pequenos, médios ou grandes defeitos, ainda encontramos aqueles com os quais você insiste em ter uma conversa bacana e agradável, entusiasmada pela vontade de dialogar um assunto interessante e dinamizar o tempo, mas elas insistem em te frear, falando coisas que só dá pra denominar : abobrinhas. E isso dá uma dor de....
Tudo bem que pessoas inteligentes também falam coisas como “ abobrinhas” de vez em quando; dispersam-se em conversas fúteis, só pra descontrair, mas sem exageros, mas o mais gostoso mesmo é falar de assuntos que rendem discussão, debates e dinâmicas interessantes.
Há quem diga que falar de política é maçante. Eu até concordo, em partes, afinal os próprios coadjuvantes dela fizeram-na tornar-se assim;  o problema maior é que devido aos acontecimentos rotineiros, cotidianos, nada se inova; a corrupção, a roubalheira, o decoro e a falta de caráter é o mesmo, não muda. Cansamos de falar mal dos políticos.
Falar de religião então? Está igualzinha á política: corrupção, roubalheira, decoro, falta de caráter...nada muda. A única diferença entre religião e política é que na religião o escudo é Deus e na política ...foda-se...pra que escudo? Eles fazem o que querem. Afinal de contas, são outorgados por nós, brasileiros acomodados.
Problemas sociais, direitos humanos, doenças, etc...já cansou até os ouvidos divinos...o que resta então? Falta de assunto...um momento ou outro, aparece uma novidade na mídia, passa durante uma semana, até esgotar o saco dos telespectadores e os ouvidos dos que não tem tempo pra assistir TV.

Tem assunto que chega a ser uma violência contra o ouvinte; você fica ali, olhando pra pessoa, tentando fazer cara de interessado, só no “ hã hã “, sei, verdade, sério...e o outro, por sua vez, nem percebe que você está contando os segundos pra que, ou ele acabe com o assunto, ou chegue alguém pra te salvar desta.
Enfim, falta de assunto é uma característica de muitas pessoas; por um motivo ou outro; seja falta de intelecto, conhecimento ou habilidade; mas por aqui você pode perceber que até na falta de assunto eu tenho assunto.
É por aí meus amigos leitores e caros colegas; falta de assunto é natural, mas não permita que isso exceda seus limites; caso você esteja sofrendo com isso, aconselho-te a ler bons livros ao invés de ficar assistindo BBB; aconselho-te a assistir jornais, ler revistas informativas, etc... e se isso não funcionar, tente mudar suas amizades, as pessoas com quem você compartilha seu dia a dia...e se isso também não funcionar, então...sinto muito, mas tenho um conselho não muito bacana...isole-se, afinal ninguém é obrigado a ouvir tanta merda.


Por : Fátima Alcântara


domingo, 18 de março de 2012

O que está acontecendo lá fora...?

Sabe aqueles momentos em que pára tudo pra você; suas ideias, suas vontades, suas ambições, seus valores, seu cotidiano, enfim, tudo o que faz parte do seu dia a dia? Você entra num momento de quietude, de solidão, mesmo rodeado de tudo e de todos e simplesmente pára. E aí você começa a se fazer perguntas  que ainda não foram  respondidas e indagações contumazes sobre assuntos e aspectos da vida que muitos se interrogam? Pois é, tenho tido estes momentos.
A vida é um complexo de milhões de coisas e fatos que se integram entre si, fazendo dela um compêndio de situações e momentos que mesmo que imperceptíveis, constroem uma história concreta na sua vivência no mundo.

Somos rodeados todos os dias de todas as situações e seus sinônimos e são estes em conjunto que constroem esta história, fazendo da vida uma emblemática e fantástica exposição do ser. E, compreensível, nos afeiçoamos mais às coisas boas e agradáveis, é claro; no entanto, se separarmos as coisas boas de seus sinônimos, ou seja, o bem do mal, o bom do ruim, será que teremos esta magia tão deslumbrante que é a vida?
O Ying Yang na filosofia chinesa, é uma representação da dualidade; segundo este princípio duas forças complementares compõem tudo que existe, e do equilíbrio dinâmico entre elas surge todo movimento e mutação.
Yang : Princípio ativo, diurno, luminoso, quente.
Yin  :  Princípio passivo, noturno, escuro, frio.
Tudo o que existe contém tanto um como o outro.
Assim, nós, meros mortais, temos desde o nosso princípio ( existência) as mais diversas indagações fenomênicas dos porquês. Com o passar do tempo, fizemos descobertas, encontramos respostas para algumas, solucionamos outras, mas ainda assim, mesmo com tudo isso continuamos nada compreender, porque cada vez que encontramos respostas, soluções e descobertas, mais enigmática fica a vida. É como um labirinto, onde, ao pensarmos encontrar a saída, abre-se novo labirinto nos fazendo perder-se novamente.
E na construção de uma vida, nos grandes e pequenos feitos não costumamos nos atentar para muitas coisas e deixamos passar, desapercebidos, muitas situações, pois elas não são de clamor universal, mas elas são tão importantes quanto tudo aquilo que nos afeta.
Daí vem este momento em que nos deparamos com a introspecção; a solidão da alma, a quietude do ser. 
O que mais intriga a mente são fatores que transformam uma sociedade, uma família, uma pessoa; e são estes fatos que me passam agora pela mente. Não é necessário ser explícito ao falar de fatos que até então são intransponíveis na sociedade. A desigualdade social, a fome, a miséria, a violência e as diferenças. Mas quero expor aqui um fato que choca toda uma universalidade, mas que poucos preocupam-se em obter ou proporcionar uma solução.
Não importa que o mal (oposto) tenha que suceder ou estar presente; o que importa é que não podemos e não devemos permitir que ele prevaleça. Uma coisa é certa, ele está aqui, é necessário estar, mas não deve ser por nós absorvido. Acredito estarmos aqui para mostrar a nós mesmos que podemos deixar prevalecer o bem, o bom, o justo e o correto acima de tudo, muito embora sabemos que, ainda assim existirá o mal, o ruim, o injusto e incorreto.
Olhamos para dentro de nós mesmos, numa introspecção profunda e começamos a perceber quantas coisas  passam diante de nós e simplesmente não notamos.  Nos acostumamos a olhar tudo aquilo que nos interessa e que nos agrada e fechamos os olhos, as vezes conformados com o fato ou até mesmo para nos esgueirarmos pelos estreitos corredores da ignorância, para fatos que transformam toda uma sociedade, uma família e uma pessoa.
O que mais nos apraz é nos depararmos com sorrisos, abundância de víveres, luxo, lazer e prazeres que a vida nos proporciona, mas é quase perceptível a todos, quando nos deparamos com a fome e a miséria; é degradante, é doloroso, destrutível.

E foi nesse ponto  que minha mente viajou e tentou compreender o porquê.Além da influência da junção do bem e do mal, existentes na vida e no ser humano, também é o efeito de causas externas dos atos humanos. Importante é que alguns, por mais complexo que seja seu dia a dia, preocupem-se com o que está acontecendo lá fora. Todos os obstáculos, adversidades e contraposições são facilmente transponíveis e suportáveis ao ser humano, mesmo porque somos constituídos de uma força sobrenatural pra isso, mas a exceção daquilo que nos permite estar vivos, o combustível para mantermos nosso esqueleto em pé, vivo, isto torna-se intransponível.
E é da fome e da miséria que falo aqui. Podemos nos abster de coisas materiais, de coisas supérfluas, de tudo aquilo que se pode substituir, mas não de víveres ou comida; e é para isso que quero atentar-me agora.
Será que ao colocarmos um prato na mesa, podemos, com a consciência tranquila, pararmos e pensarmos naqueles que estão lá fora? Será que podemos nos considerarmos inocentes? Será que esta refeição descerá bem ao estômago?
Podemos fechar os olhos para estas imagens? Podemos fazer de conta que nada acontece? É possível sentar-se na mesa e comer um belo prato com bom apetite pensando nisso? 
Acredito que temos que sair um pouco da nossa zona de conforto e do nosso sono tranquilo e tentarmos ao menos diminuir este fator. 
E, quando saio desta introspecção penso o que podemos fazer para cooperar para que este mal seja exterminado na terra; ao menos este, para tornar menos igual a paridade de um ser para o outro.

" Se você tem 4, divida com ao menos um; te sobrará 3 e com certeza não te faltará nada."
" Sinta dentro de si mesmo; poderia ser você; afinal de contas, o espírito que há em você é o mesmo que há nestes." 
" O sopro de vida que há nestes é o mesmo que foi soprado em você."
" Sinto-me impotente diante destas cenas."
" Será que somos tão insensíveis a ponto de não nos preocuparmos com isto?"


O QUE ESTÁ ACONTECENDO LÁ FORA...?  Faça você também uma introspecção e perceba... saia do seu " mundinho", dê uma volta lá fora e veja.


Por : Fátima Alcântara

sexta-feira, 16 de março de 2012

DROGAS...poderemos exterminá-las?

Eles começam suas carreiras diante dos holofotes e de uma plateia; admirados, invejados, amados e até mesmo odiados, mas, figuras que tomam um espaço maior no mundo e um lugar onde milhões desejam estar.
Eles alavancam suas carreiras da noite para o dia, basta uma aparição na mídia, revistas ou até mesmo rádios; muitos são nascidos em berço já famoso, outros emergem do nada, outros encontram a sorte e de repente por uma circunstância qualquer alcançam o auge e a satisfação de serem ricos e famosos.
Viver rodeado de fãs, de muito luxo, no meio artístico; desfrutar das melhores festas, comidas e companhias; poder comprar o que quiser e desejar e não se preocupar mais com contas e necessidades que um dia talvez tenham passado. Essa é a vida que muitos desejam e que alguns alcançam; fama e poder.
Mas será que este mundo é realmente o mundo ideal para um ser humano? Será que toda esta suntuosidade satisfaz completamente a ponto de fazer um destes ser completamente feliz e satisfeito com a vida que tem?
Não é necessário ser uma psicóloga ou psicanalista para responder esta pergunta; basta perceber o cotidiano e a vida de muitos grandes artistas  ricos e famosos; com toda fama e glamour que têm em suas vidas, mesmo assim vivem uma vida cheia de problemas comuns às pessoas comuns; vivenciamos escândalos pessoais e financeiros, familiares e amorosos e nem seu dinheiro e fama os ajuda a ficar fora do rol de pessoas que tem problemas.
Cercados de tudo, o que aparentemente deveria ser o TUDO da vida deles, veem-se absorvidos por uma vida nada comum, cheia de barreiras e obstáculos; mas quais obstáculos pode ter alguém que tem tudo? O que completa um homem é apenas aquilo que lhe é suficiente para satisfazer sua vida em sociedade, nada mais, nada menos; infelizmente, este mundo cheio de ideologias cercadas pela ambição de fama e riquezas não permite que pensem assim.
Viver uma vida pacata, com aquilo que lhes é necessário, ou seja, uma família, um lar, as necessidades básicas de todo ser humano e a possibilidade de ser feliz assim. Não, isso não é o suficiente...para muitos. E é aí que o homem se perde; na sua ganância e ambição de ter sempre mais, muito mais, incessantemente.
Existem pessoas que têm dinheiro em soma tal que não sabem sequer o que fazer com ele; e pensem : É realmente necessário ser assim? Será que não lhes é suficiente ter o bastante para viver bem?
Então entram eles na carreira de fama e riqueza; cantores, atores, jogadores, entre muitas outras profissões que traduzem a fama e a riqueza. Mas como, para tudo na vida  há um preço a pagar, da mesma forma que eles alavancam suas carreiras, assim mesmo se embrenham em sua decadência.
Alguns mais estruturados e bem alicerçados conseguem driblar este estigma e escapam desta decadência, mantendo suas vidas intactas, vivendo um equilíbrio na vida familiar, pessoal e social.
Porque isto acontece a muitos, principalmente no meio artístico? Porquê mesmo com todo dinheiro que têm, rodeados de pessoas e de tudo o que desejam, eles entregam-se á depressão, bebidas alcoólicas e drogas?
Alguns estudiosos afirmam :
  1. Específicas, próprias de cada indivíduo - originadas por experiências traumáticas ou condições patológicas. Constituiriam exemplos o uso de drogas por veteranos de guerras ou por pessoas com fobia social ou depressão. 
  2. Para exaltar sensações corporais e provocar gratificações sensoriais de natureza estética e, especialmente, eróticas. Dizem os usuários de drogas que a música soa melhor, as cores são mais brilhantes e o orgasmo se torna mais intenso, durante o uso de sua droga preferida.
  3. Para aumentar rendimentos psicofísicos, reduzindo sensações corporais desagradáveis, como dor, insônia, cansaço ou superando necessidades fisiológicas como o sono e a fome. Durante o império Inca a folha de coca era mascada por mensageiros e carregadores para aumentar sua resistência e velocidade. 
  4. Como meio de transcender as limitações do corpo e o jugo da espaço-temporalidade, unindo-se à realidade por trás de todos os fenômenos ou, mais limitadamente, a alguma entidade espiritual qualquer, capaz de conferir-lhe, pelo menos temporariamente, poderes especiais. 
São diversas as razões pelas quais o ser humano busca nas drogas a ocupação de algum " vazio " existente em suas neuroses existenciais; as causas mais comuns entre artistas é a ausência de uma possibilidade de vida comum, de um cotidiano como o de todos. Sair às ruas já não é mais como antes, passear, fazer compras, ter amigos, conviver com a família e a sociedade já não pode acontecer de forma comum, mas sempre orientada e dirigida pela sua condição de famoso e rico.
A droga pode estar contextualizada nos mais diferentes grupos e níveis sociais; ela não é mais característica das comunidades pobres, atingindo assim, todas as classes sociais. 
Para entender como funciona o uso e dependência de drogas é essencial que se leve em conta três aspectos: características pessoais do dependente e sua história de desenvolvimento; natureza do ambiente onde vive; e características farmacológicas da droga, quantidade usada, freqüência de uso e via de administração. (Esslinger e Kovács, 1998).  
É claro que existem outros fatores que também são causadores da dependência como também fatores que a inibem; porque existem muitas pessoas que, por natureza ou por uma questão de equilíbrio nunca experimentaram ou quiseram experimentar.
O ser humano foi constituído de diversas necessidades, mas não incluem as drogas; elas, depois de experimentadas é que acabam por nos fazer dependentes dela, se assim o permitimos. Porque o maior passo é dizer NÃO ÀS DROGAS a primeira vez. Ninguém tem necessidade em sua biologia de usar drogas, seja ela qual for.
As pessoas têm uma opinião formada sobre as drogas, ou seja, que elas são ruins e não há benefício algum em usá-las, mas mesmo assim, muitos insistem em fazê-lo; essa é a complexidade da droga : a ambiguidade. No início, proporciona prazer e sensações que atuam no comportamento da pessoa, mas ao tornar-se um vício destrói todas as sensações e as atitudes no comportamento, trazendo aí sua verdadeira face : a da destruição.
Mas que políticas sociais adotar para extermínio das drogas? E este extermínio é possível?  Grandes estudiosos já opinaram sobre o assunto, porém a sua complexidade não permite ter uma definição concreta de que forma atuar contra a disseminação das drogas; o maior problema de tudo é a proporção em que isso cresceu e o tamanho dos $$$ que isso proporciona aos traficantes. É claro que existem formas para inibir o alastramento das drogas, mas talvez seja muito mais complicado o extermínio, se é que é possível.
Os mesmos motivos que levam artistas famosos e ricos a entregarem suas vidas ao vício de todo tipo de drogas é também motivo para os demais, pessoas comuns e pobres; uma coisa é comum a ambos : o fim que a droga lhes proporciona.
Não é preciso falar muito sobre este assunto ou mesmo explorar quaisquer estudos referentes a ele, as imagens falam por si só :

A bela menina que rapidamente alavancou sua fama, torna-se uma pessoa desequilibrada, destruindo-se a si mesma.



A morte mais recente que com toda certeza deixou milhões de pessoas, assim como eu, tristes e pensativas; como pôde, uma artista que recebeu uma voz tão perfeita, alcançou o ápice da fama e tão rápido despencou lá de cima e acabou por findar seus dias em completa desgraça por causa de drogas.
Tanto dinheiro e fama não conseguiram protegê-la de si mesma.

Não foi diferente com Amy, que também enveredou pelos mesmos caminhos, o das drogas, e terminou da mesma forma.



A bela Lindsay Lohan no auge da carreira; 







Lindsay, quando foi presa por algumas vezes:

















O que quero mostrar com estas fotos é a decadência não só moral, mas também física  que as drogas proporcionam ao usuário e em muito pouco tempo.
Causa-nos tristeza lembrar de grandes nomes que também partiram cedo por causa do uso de drogas e terminaram suas vidas cedo e de forma trágica.
Fora estes exemplos, temos milhões de seres humanos partindo no anonimato pelas mesmas causas. 

E não fica por aí o rastro de desgraças que as drogas patrocinam; a violência, mortes, roubos e furtos, entre outros ilícitos. 
Como então exterminar com as drogas?  Acabando com seu mercado consumidor? E como fazer isso? EDUCAÇÃO. Começando do lar, da família. Sem ter quem comprar?  E sem vender para quem produzir?
É, a priore, resolver-se uma grande parcela dos problemas da sociedade com as drogas.  A restauração e integração das famílias na sociedade atual e de seus valores será uma arma contundente contra o uso de drogas. 
A criança amada e bem educada, com acompanhamento e carinho dos pais cresce fortalecida para fazer escolhas melhores; crescer e tornar-se um adulto e cidadão cooperador de uma sociedade melhor. É óbvio que isso não depende somente de reestruturação da família, mas da sociedade como um todo.
Aguçar nas crianças os valores morais e civis; a ambição de um crescimento saudável e honesto; incitar o interesse pelo conhecimento e crescimento intelectual e criar nelas a consciência de um mundo dos sonhos, mas que não fique só nos sonhos, mas na possibilidade de ser real.
Quem é a causa? E quem é a consequência? Quem merece maior punição: O que vende ou o que compra? Qual a punição ideal?
Perguntas e respostas que a sociedade tem a responder aos filhos do futuro de um mundo que ainda tem muito a evoluir; isso se não se acabar realmente por causa das drogas. 
A você que usa, saiba : VOCÊ (USUÁRIO) PATROCINA ESTA DROGA! VOCÊ PERMITE QUE ELA CRESÇA E AUMENTE SUA PRODUÇÃO.
O ser humano tem o poder de se habituar e adaptar-se a tudo na vida; LUTE CONTRA O VÍCIO,  VOCÊ PODE! 
" DIGA NÃO ÀS DROGAS! "


Por : Fátima Alcântara


domingo, 11 de março de 2012

AS UNIVERSIDADES DO CRIME.

Um dos maiores problemas na administração brasileira é o SISTEMA PRISIONAL. Como muitas instituições de responsabilidade do estado como a saúde, que também está um caos, o sistema prisional brasileiro encontra-se em plena falência.
A prisão não foi feita para castigar, mas para recuperar; isso em tese, não é uma regra, ou seja, deveria ser uma regra, mas não é. Rebeliões, sentenciados mortos por seus companheiros de celas, resgates, fugas, parentes e funcionários públicos reféns, presos que já cumpriram sua pena e são esquecidos, facções crescendo dentro das celas, entre outros fatos que são sublinhados frequentemente pela mídia. Além destes problemas frequentes, ainda tem a corrupção dos funcionários e o descaso do estado.
Descaso, superlotação, falta de estrutura e falta de trabalho e ocupação para os presos são também o estopim que corrompe e desestrutura o sistema carcerário.  Um dos pontos mais polêmicos em toda essa baderna é a presença de ONG´S E DIREITO HUMANOS que cada vez mais alargam e amenizam as punições em defesa dos presos,  fazendo com que as leis penais não sejam aplicadas adequadamente, abrindo caminho para o desrespeito e o descaso dos presos em respeito á lei e á ordem.
Afrouxando a lei, estes conseguiram dispor aos presos o direito ao ócio, à visitas íntimas, estocagem de alimentos, o uso de uniforme, entre outros; o sentido da aplicação da pena foi totalmente abolido por ser considerado contrário aos direitos humanos. Pergunto aos DIREITOS HUMANOS : " Onde vocês estão quando um pai de família é assassinado por causa de uns trocados? Ou quando uma jovem é violentada e estuprada? Porque tanta defesa para quem, por escolha própria enveredou pelos caminhos do crime? Será que temos realmente que aliviar tanto a vida destes? E as pessoas de bem, famílias, trabalhadores, empresários, como ficam diante das defesas dos DIREITOS HUMANOS? Será que eles sequer lembram-se dos DIREITOS HUMANOS das pessoas que eles roubam, matam e estupram?
É claro que existe também o lado deles; infelizmente em meio a tantos desocupados ( " Cabeça vazia, oficina do diabo") , criminosos frios e cruéis,  acontecem atrocidades praticadas por eles mesmos, uns contra os outros; a superlotação neste depósito de humanos, acarreta violência sexual contra os mais fracos, o que acaba por proporcionar doenças sexualmente transmissíveis, o uso de drogas mesmo dentro das celas, a subordinação do mais fraco diante do mais forte e a facilidade de obter celulares para continuarem seus crimes de dentro do sistema. A alimentação também é um caso sério, pois o melhor dela é desviado pelos agentes da penitenciária, o melhor do que sobra, aos que tem algum poder (financeiro) lá dentro e o resto aos demais; precariedade em todos os níveis das necessidades humanas; reflexos de um sistema totalmente falido.
O lugar que, supostamente fora criado para recuperar criminosos, tornou-se uma escola de aprimoramento e capacitação na profissão do crime. Uma vez lá dentro, o criminoso aprende novas técnicas e formas de cometer novos crimes e até mais rentáveis que os que ele cometia anteriormente.
O artigo 5°, XLIX da Constituição Federal assegura ao preso o respeito á integridade física e moral, porém, sabemos de longe que o estado não pode cumprir esta lei; com tantos presos amontoados dentro de pequenas celas, funcionários com as mãos atadas diante do receio da violência e os próprios companheiros de cela, agressores que não permitem a intervenção dos funcionários impossibilita esse cumprimento.

A reintegração de presos á vida social, na minha opinião, deve ser ajustada de forma mais contundente, concisa e direta; oferecer " mordomais " só causará menor receio de ser preso, como hoje, mesmo com toda este caos, ouvimos muitos dizerem que é melhor ficar preso por conta de obterem casa, comida e não ter que trabalhar.
Ocupação e trabalho é, sem dúvida alguma a forma mais resultante na recuperação de presos; garantias de retorno ao mercado de trabalho e á vida social em família são medidas intensas e que podem funcionar em maior estatística do que aquilo que os DIREITOS HUMANOS querem.
O Estado tem por obrigação imposta em lei de proporcionar ao cidadão que ele não vá parar dentro de uma cela na cadeia, porém, escusando-se disso, acaba por possibilitar isso. Há que se eliminar aos poucos um a um, problemas acontecidos no sistema carcerário; não há como resolver-se isso rapidamente, mas é necessário vontade política e ações relevantes para alcançar estas metas.
As estatísticas mostram que mais de 80% dos ex-detentos procuram emprego nos primeiros dois meses e, sem conseguir voltar á vida social pelo fato de terem ficha criminal, voltam ao crime; o medo da sociedade em dar emprego a um ex-detento acaba por ocasionar o retorno deles ao sistema.
Na opinião de alguns estudiosos do problema, a construção de novos prédios para estabelecer o sistema de forma mais ampla e diminuir o número de presos nas celas seria uma das medidas a ser tomada, porém, na minha opinião, não precisamos de mais cadeias e sim de que não haja necessidade das mesmas. PREVENIR É MELHOR DO QUE REMEDIAR!
As rebeliões ocorridas na maioria das penitenciárias é ocasionada devido a superlotação; não sendo ouvidos e atendidos, os presos usam sua única forma de tentar conseguir este benefício;  é uma reivindicação mais comum.
Os problemas ainda são mais extensos; quanto á higiene e saúde, a precariedade é absurda; os problemas com doenças sexualmente transmissíveis, mulheres grávidas, promiscuidade e desinformação, banheiros  coletivos, paredes úmidas, maus tratos e espancamentos causam o caos na saúde do sistema.
Artigo 31 LEP - O condenado a pena privativa de liberdade está OBRIGADO ao trabalho , na medida de suas aptidões e capacidade.
O artigo 6° da Constituição Federal dá direito social de trabalho ao detento. Também artigo 41, II LEP
O artigo 126 LEP -  O condenado que cumpre a pena em regime fechado ou semi-aberto poderá remir pelo trabalho, parte do tempo da execução da pena.
O artigo 128 LEP - O tempo remido será computado para a concessão de livramento condicional e indulto.
Algumas prisões têm oficinas controladas pela FUNAP, porém, o número é bem residual diante do número de detentos no sistema. Este trabalho é remunerado e os detentos tem direito a 3/4 do salário mínimo por mês, porém há casos em que eles não recebem. O empenho em dar aos detentos uma educação mais aprimorada também iria causar um reflexo positivo no sistema; trabalho e escola nas prisões.
Ainda para somar aos fatores aqui expostos, existem os presos que sequer cometeram algum crime, mas devido um sistema falho e desrespeito ás leis, estão encarcerados com criminosos. Segundo o artigo 5°, inciso LVII da Constituição Federal - " Ninguém será considerado culpado até o trânsito em julgado da sentença penal condenatória."
Consolidando todos estes fatores, podemos perceber que este não é um problema simples e de fácil resolução, mas algo que necessita da participação da sociedade num todo, de vontade política e de medidas realmente eficazes contra o crime.
Não podemos também nos esquecer que o crime não pode ser justificado pelas falhas da sociedade; a falha de caráter sim. Quem não quer passar por estes sofrimentos deve abster-se de cometer crimes; não podemos também nos penalizarmos de criminosos em detrimento de uma sociedade, que mesmo com todas as dificuldades sofridas, insistem em buscar meios mais dignos de sobrevivência.
A desigualdade social  no país e o  crescimento do desemprego também são fatores que contribuem para o crescimento do crime, embora não o justifique; a educação precária e as oportunidades de igualdade social fabricam, muitas vezes indiretamente este crescimento.
A ambição cega para se igualar aos ricos no país faz com que, alguns, procurem a vida criminosa como meio de alcançar isso de forma fácil e rápida, não medindo as consequências, que são visíveis aos seus adeptos.
Mudança nas leis não são garantias de se evitar que alguém ingresse na vida criminosa, mas melhores oportunidades e educação sim.
A conclusão de tudo isso é que, devemos nos preocupar com esta bomba que está nas mãos do estado e tentar amenizá-la, no meio familiar, com uma educação mais aprimorada e uma preocupação com nossos filhos. Atentar para que eles estejam longe daquilo que possa levá-los a esta vida e lutar para que tenham um caráter  irrefutável diante de uma sociedade já contaminada pelo simples desejo de enriquecer a qualquer preço.


Por : Fátima Alcântara



sábado, 10 de março de 2012

"UM POUCO DE MIM"




Não tenho grandes pretensões, mas as minhas também não são pequenas; removo do meu caminho aquilo que não me faz bem e adiciono em minha vida quem pode somar. Não são simples e nem comuns as minhas ambições, mas são possíveis e razoáveis; não passo por cima de ninguém para alcançar os meus objetivos porque não preciso disso; não me empresto, não me dou para obter o que quero porque sou capaz de ir além sem nisso me refugiar.
Sou futurista e sonhadora, como todo aquariano, mas não viajo nas minhas ideias porque elas são reais e coerentes; sou dominadora daquilo que quero ter, mas me deixo dominar quando me é conveniente.
Sou versátil em todos os sentidos, mas me excluo daquilo que não me é interessante; faço o que quero, quando e como quero, mesmo que isso me leve na contramão da vida; me julgo, me condeno, me absolvo, sou dona de mim, sou livre de todas as concepções já formadas; faço as minhas concepções e meus valores.
Quando alguns escolhem viver á sombra dos ideais de outros, quando outros escolhem viver por trás de uma máscara aceita pela sociedade, eu me reinvento e evoluo no tempo e me faço sempre diferente, excepcional.
Quando o mundo diz não, estou dizendo sim, quando as pessoas resolvem parar eu digo, continue; quando cai a noite, sou uma parte dela e durante o dia sou atuante nas minhas decisões.
Faço dos meus ideais o meu projeto de vida, lanço mão dos valores imbecis e medíocres que o mundo prega; quando todos decepcionam no seu mais íntimo ser, me proponho a buscar ser um ser melhor. 
Quando alguém lhe pergunta se você é inteligente, constrange-se; eu odeio a demagogia e a hipocrisia, sou autêntica, sou eu; se você me pergunta se sou inteligente eu respondo : Sou muito inteligente! Porque seria estupidez e mediocridade dizer que não o sou para parecer humilde.
Humildade para mim não está em parecer, mas está no SER; humildade pra mim está na ATITUDE e no RESPEITO; está nas suas ações e no seu comportamento; naquilo que há a necessidade, eu sou forte, sou audaciosa, sou " imponente"; naquilo que a circunstância me propõe, sou simples, sou passiva, sou tranquila.
Enquanto o mundo exibe nas suas mais complexas facetas, o desequilíbrio, a ausência de virtude e de ética, eu me aprimoro para lapidar-me e melhorar todos os dias um pouco mais. Sou forte quando a situação requer e sou frágil quando me convém ser; sou guerreira sempre, mas deixo-me abater nos braços do amor; sou louca, mas de uma loucura doce e inebriante, admirável; sou má nos momentos em que a ferida é reaberta e boa em todos os instantes, por natureza.
No amor, vivo intensamente cada instante; me doo, me entrego e me dedico  sem restrições;  esforço-me para fazer daquela que esteja ao meu lado, a pessoa mais feliz do mundo e sinto-me impotente quando não o consigo. Permito à pessoa que está ao meu lado, ser livre como eu sou, ser tudo o que realmente é, sem máscaras, sem fingimento.
Na amizade, sou leal, sincera e verdadeira; não me poupo para satisfazer aqueles que me rodeiam; família, sou uma leoa. Ai daqueles que intentarem contra os meus qualquer que seja. Sou feroz, defendo minhas crias até a morte.
Eu sou eu, autêntica, leal, sincera, guerreira, amiga. Sou alguém que cresceu, fiz tudo aquilo que todos fazem na inconsciência, mas  me permiti amadurecer, evoluir e ser um ser melhor num mundo cheio de pessoas insensatas, desleais e falsas.
Odeio mentira, falsidade, deslealdade. Amo a verdade, a sinceridade e  a lealdade. Me expresso como e quando quero sem medo de ser apenas EU.
" Sou um anjo e um demônio, mas você tem o que me pede."








Por : Fátima Alcântara