sábado, 31 de março de 2012

MENTIRA - (1° de Abril)

" É mais fácil se acreditar numa GRANDE MENTIRA dita muitas vezes, do que numa pequena verdade dita apenas uma vez." JOSEPH GOEBBELS - Terceiro Reich
A mentira é contra os padrões morais e um pecado, segundo os padrões religiosos. Platão acreditava que a mentira era permissível, já Aristóteles, santo Agostinho e Kant acreditavam que não.  A moral pode até aceitar a mentira como uma forma de evitar-se os conflitos; a ética menospreza este ato.
Existem várias classes de mentiras : ofensivas ou mal intencionadas, inofensivas e jocosas; a primeira é considerada pelos religiosos como " pecaminosa", segundo textos bíblicos que a designam como de filiação de Satanás, inimigo de Deus.
O ser humano começa a mentir desde criança, mas até certo ponto, as crianças mentem para se proteger de possíveis punições; quando começam a compreender como funciona a mentira, iniciam  as motivações por insegurança, para escapar das responsabilidades, para esconderem atos errados.
É imprescindível a atuação dos pais e educadores para que a criança aprenda e compreenda os efeitos maléficos que a mentira pode causar. Entende-se ainda que a mentira e a falsidade andam juntas ou ao menos são semelhantes.
Dizem que mentiras têm pernas curtas; e tem mesmo. Uma mentira nunca perdura por muito tempo; ela traz uma consequência  danosa ao caráter de quem a pratica :  a falta de confiança. Depois de algumas mentiras contadas por alguém, na próxima história que essa pessoa contar, já não mais se sabe se é verdade ou mentira; se vai o crédito, a confiança.
Existem pessoas que mentem tanto que perdem a própria identidade, sem saber ao certo o que é verdade na sua vida ou o que é mentira; passam a acreditar até mesmo nas suas próprias mentiras. Ao citar por várias vezes a mesma mentira, o cérebro a grava como se uma verdade fosse e depois fica difícil para a pessoa conseguir discernir mentira ou verdade.
Quando você conta uma mentira, precisará de duas para reafirmá-la.  A verdade, seja ela qual for, é sempre mais digna.
É óbvio que em alguns momentos a mentira torna-se um mal necessário, mas é importante definir em que momentos ela realmente cabe. Contanto que ela não ofenda, machuque, magoe ou prejudique alguém; de resto é responsabilidade do mentiroso conseguir sobressair-se dela sem perder o crédito e o caráter.
Todos nós já presenciamos o que uma mentira pode ocasionar e quais as suas consequências; portanto, o melhor, sempre, é a verdade, doa a quem doer, porque viver se escondendo por trás de uma mentira, só transforma a pessoa em alguém suspeito e sem personalidade confiável.
Hoje, é dia da mentira  mas o que escrevi é a mais pura verdade.



Por : Fátima Alcântara

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