" O tempo e o vento."
O que é o tempo senão o algoz de todas os nossos anseios; o que é o tempo senão o ladrão das nossas forças e de nossa juventude; o que é o tempo senão o fator determinante entre tentar e conseguir. O que é o tempo senão senhor de todas as coisas terrenas, dono das nossas vontades, dominador implacável da vida e juiz de todos os nossos atos.
É ele, o tempo, quem nos faz ir e vir, pensar e repensar, parar e continuar; é ele mesmo quem nos permite sorrir e nos faz chorar; é ele quem nos faz perder ou até ganhar.
O que é o tempo senão regente de nossas vidas; corremos contra ele para alcançarmos tudo aquilo que queremos e projetamos, mas é ele quem determina como, onde e quando.
Tempo sempre o tempo; tempo para sorrir, tempo para chorar, tempo para alegrar-se, tempo para entristecer; tempo de alcançar e de perder,...tempo...tempo...tempo.
É ele quem toma a direção, quando pensamos sermos nós mesmos que decidimos, é ele quem decide por meios místicos o que valeu a pena e o que não.Tempo sempre o tempo; tempo para sorrir, tempo para chorar, tempo para alegrar-se, tempo para entristecer; tempo de alcançar e de perder,...tempo...tempo...tempo.
Contamos o tempo para nascer, crescer e amadurecer; contamos o tempo para ganhar ou perder; para sonhar e pra sofrer; deixamos o tempo ser a bússola de todos os dias, marcando em segundos cada passo que damos.
E o tempo corre, velozmente, sem nos permitir perceber, que na verdade, ele corre por nós e nós apenas somos levados, sutilmente por ele ao caminho que ele nos quer levar.
Embora façamos nossas escolhas, é ele quem as traduz no que deve ser e nos impulsiona a ir mais adiante, porque enquanto ele existir, será ele quem nos conduzirá a um tempo que só ele sabe onde irá chegar.
O tempo se encarrega de fazer amar e deixar de amar, ele se encarrega de guardar ou simplesmente largar; é ele quem por ironia do destino nos faz retroceder a um tempo que nós mesmos não queríamos ter.
Passam as horas e ele vem contando meus minutos para determinar até onde eu posso ir e até onde eu devo chegar.
Tempo...tempo...tempo...tudo a seu tempo...é o que posso me dar.
E o vento vem, como brisa suave, desnudando meu ser, me dando a sensação de que nada mais importa senão sonhar; a brisa do vento leva meu pensamento ao longe; e onde quer que eu ande eu o sentirei a me acompanhar.
É ele quem me traz o aroma das flores e leva de mim as lembranças dos medos, das paixões, do sofrimento; e quem passa por ele, o vento, se deixa inebriar por um instante, esquecendo-se de tudo que a vida lhe fez passar.
O vento traz emoções, grandes ilusões e um mar de sensações que fazem o tempo passar; o vento ...só o vento, me leva o desassossego, a ausência do ser, a dilaceração do coração.
O vento, na sua magia inconstante, se faz presente por um instante e o tempo que tiver que durar; mágico, suave, impetuoso, todas as sensações num segundo e a leveza do ser.
Nas suas asas, voam ao longe minhas saudades, meus pensamentos, meus refrões; encarrega-se de levar a minha dor e a minha paixão, minha mensagem vai ao longe levada por este mensageiro fiel.
O tempo e o vento....impetuosamente invadem minha vida e fazem-me perceber o quanto frágil eu sou e que de nada adianta correr ou parar; que apenas tenho que continuar...
0 Comentários:
Postar um comentário
Assinar Postar comentários [Atom]
<< Página inicial