quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

BBB...besteirol aculturado!??



"Ninguém tem uma verdade absoluta; o que pode ser a minha verdade, pode não ser a verdade de outro."
A doze anos, temos, em nosso horário nobre a apresentação do programa que para alguns é um dos maiores entretenimentos da TV brasileira, enquanto que para outros é uma síntese do que há de pior na televisão brasileira, um atentado á inteligência dos tais.
A exposição do comportamento de alguns elementos chamados a contextualizar o programa torna-se figura clássica dos olhares dos espectadores atentos a cada ato. Há quem pense que é uma forma de entender o comportamento humano - há controvérsias.
O comportamento humano jamais poderá ser totalmente compreendido, pois deriva de circunstâncias e dos efeitos  que cada sociedade impõe aos seus cidadãos; pode-se sim compreender o comportamento  de alguns que ali estão, naquele momento, sob aquelas circunstâncias.
Os participantes são ovacionados como heróis que lutam num "caminho árduo" por meros milhões de reais; será que é realmente um caminho árduo, ou apenas uma concepção filosófica do nosso intelectual Pedro Bial?
Que estímulo nos dá um programa onde não há nenhum parâmetro cultural ou educativo? Não estimula a leitura de livros, não estimula a música, os esportes, a criatividade, a educação. Então para quê serve? Apenas como ocupação de um tempo que poderia ser usado para coisas mais construtivas?
Quando alguém diz que este programa não é cultura, engana-se; a concepção de cultura está além do sentido literal da palavra:
Cultura :  ( vem do latim colere que significa cultivar) - é um todo complexo que inclui todos os hábitos, costumes, leis e aptidões adquiridos pelo homem como membro da sociedade.
Então, podemos depreender que BBB também é uma cultura, não construtiva, mas é. Para aqueles mais preocupados com o mais sublime de uma cultura qualquer, BBB é uma cultura pobre que não soma e pode de uma forma sutil, influenciar as mentes mais incautas.
E quanto á cultura das fofocas e intrigas? Quando lutamos para que essa "cultura" se extingua em nossa sociedade, a mídia tenta incitá-la como se fosse algo ileso a críticas.

O mais importante é saber absorver de tudo o que isto pode te oferecer de melhor (muito embora eu não consiga enxergar nada de bom neste programa). A única coisa que consigo enxergar no programa é a desvalorização da mulher como pessoa e transformação da mulher em  um objeto de desejo sexual; a depravação dos valores morais de uma sociedade, embora eu adore uma putaria (mas dentro de 4 paredes); a banalização do sexo que deveria ser uma  forma de expressão do amor; não compreendo como pessoas que acabaram de se conhecer podem, " embaixo do edredon" fazer sexo com alguém que não sabe nem ao menos quem é.
A confusão de sentimentos é intensa; a difusão dos interesses é preponderante; e á medida que avança para o final, nota-se que tudo não passa de um jogo de interesses dos participantes em apenas, ganhar alguns milhões ou em segundo plano alavancar a ascensão na fama por meio de outros trabalhos na mídia e na moda. 
Tudo se contextualiza nisso e o pior de tudo que, querendo ou não, isso influencia e muito numa sociedade já nascida sobre o estigma de " Putas e ladrões".
O que sabemos na verdade é que por trás de todo esse foda-se da Rede de televisão número 1 no Brasil para as escolhas da sociedade, é que, os $$$$ que ela adquire com esse " entretenimento" é o que realmente lhes importa.
Assim como nossos governantes que pouco se importam com a educação no Brasil (porque lhes é interessante que nos tornemos cada vez menos intelectuais), assim também o que importa à rede de televisão são os cifrões que ela ganha com os programas que exibe; quanto á intelectualidade, foda-se você se prefere não tê-la.


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