sexta-feira, 4 de janeiro de 2013

Bárbaros ou monstros!

Eles a chamaram de "Amanat" que significa "tesouro" em urdu. Uma jovem de 23 anos, estudante de medicina, com toda uma vida pela frente, sonhos e projetos, e 6 monstros bárbaros lhe tiraram isso numa violência brutal indescritível e absurda.
Arrancaram-lhe com violência a beleza, a juventude, as esperanças e os objetivos, sem lhes dar qualquer oportunidade de defesa.
Revolta não explicita o que sinto neste momento...
Existem ainda hoje, países onde predomina a brutalidade de homens monstros que vêm uma mulher como objeto de uso e descartáveis.
O mais impressionante de tudo isso é que com todo avanço e evolução mundial do conhecimento e das experiências já vividas, existam pessoas capazes de cometer brutalidades como esta contra seu próximo sem sentir qualquer repulsa ao seu próprio ato.
Nem a lei, nem as regras, nem os dogmas impedem que "seres" como estes, que cometeram tal barbaridade conseguem evitar que a cada dia aconteça mais uma destas; culturas devem ser aprimoradas, devem evoluir com o tempo, pois nada pára no globo que gira dioturnamente.
De nada adianta a ênfase do fato na mídia por alguns dias e depois simplesmente cair no esquecimento; temos que lutar todos os dias contra a violência brutal de monstros como estes, pois todos os dias vê-se em noticiários, fatos idênticos acontecerem.
A família é a base principal da sociedade e a sociedade é formada por famílias; mesmo nas culturas mais medievais há a necessidade de se rever, modernizar, atualizar, acompanhar a evolução do mundo para não acabarmos voltando ao tempo das cavernas (que talvez não fossem tão brutos como alguns o são hoje).
Estou consumida em revolta com este fato e mais alguns que vejo nas revistas e jornais diários; permitir que isso continue acontecendo é compactuar e aceitar. A lei tem que se fazer mais presente e mais severa; não se educa um bruto recolhendo-o do meio da sociedade e não se pode permitir que este bruto permaneça nela. Não se muda uma natureza bruta sem que ela seja totalmente lapidada.
Podemos pensar em como um pequeno pedaço de pedra bruta como o carvão torna-se um diamante; o processo para que torne-se uma pedra preciosa é doloroso e intenso, mas ao final, torna-se algo de muito valor. Atenuar a sanção dirigida a quem transgrediu a lei é o mesmo que " passar a mão sobre a cabeça de um filho que erra".
Se analisarmos o temor daqueles que cometiam crimes e transgressões no passado, diante da punição severa que recebiam, podemos compreender que estamos "passando a mão na cabeça dos criminosos e transgressores atuais". Eles continuam cometendo suas transgressões e crimes sem medo das punições, pois não sofrem a dor que provocaram com seus atos.
Fica aqui minha indignação contra quaisquer destes que cometem tais atos e minha opinião de que, para crimes hediondos como este e de grave impacto na sociedade e contra a família devem ser punidos com maior severidade e até mesmo com pena de morte.



Por : Fátima S. Alcântara