domingo, 7 de julho de 2013

Amor eterno.


Falar de amor é sempre uma incógnita; hoje, no atual século, os amores estão cada vez mais complexos  e mais difíceis de decifrar; a palavra amor está mais próxima de um bom dia do que de um sentimento delicioso que acontece algumas vezes em nossas vidas.
Hoje existe aquele amor do apego, do costume do dia a dia; um amor que vai e vem como um brinquedo que ganhamos, usamos, enjoamos e jogamos fora; existe aquele amor possessivo, doente, que quer dominar, ser dono, mas depois de todo capricho, é capaz de ferir, machucar e até matar; há ainda aquele amor por interesses, inconsistente, por conveniência (que hoje talvez seja o preponderante), que enquanto as circunstâncias e os favores existem, ele subsiste, acabando a conveniência, transforma-se em raiva, inimizade, brigas, ódio; há ainda aquele amor de fantasia, que mais se aproxima de uma fase imatura, inconsciente de sua existência real. 
Jura-se amor eterno, fidelidade, lealdade, companheirismo, cumplicidade, mas no primeiro obstáculo ou tentação, lá se vai o tão aclamado AMOR.
Ainda que psicólogos e estudiosos tentem decifrar e definir o amor, as pessoas não conseguem chegar a um parâmetro sobre este sentimento tão sublime e especial que nasce dentro da gente, sem pedir licença, dominando todo o seu ser e tirando o ar a cada instante que pensamos na pessoa amada.
Este amor, que dá um friozinho na barriga, suspiros de saudades, que enche os olhos de luz ao ver a pessoa amada, que dá sentido à tudo que gira ao nosso redor, este amor que dá a sensação de liberdade aprisionado à ele, que nos faz dormir e acordar pensando na pessoa amada, este amor é hoje uma raridade.
Devido a isso, hoje, este amor de contos de fadas só é visto como verdadeiro nas novelas e nos filmes de romance; alguns até o consideram brega. No novo momento, onde as pessoas ficaram mais frias, mais individualistas, mais distantes do seu próximo; onde a tecnologia nos transformou em HD´s do mundo virtual, onde os " amores " acontecem rápido, mas também se vão rápido, ainda existe espaço para o verdadeiro amor. 
Aquele que perdura, talvez não pela eternidade, mas por um longo e delicioso tempo, onde duas pessoas que sentem prazer na companhia de apenas um ser e sentem-se completos com a presença  de alguém a quem seu coração escolheu.
É deste amor que quero falar:
É o amor inexplicável, incontestável, incondicional.
Um amor que um dia aconteceu sem ser percebido e que encheu um coração de uma felicidade inexplicável, deliciosa; é o amor que, somente por ouvir a voz, ou ver um sorriso da pessoa amada, já sente-se satisfeito e feliz.
Um amor que dorme e acorda com o rosto da pessoa amada na mente, que faz lembrar desta pessoa nos mais pequenos e simples detalhes da vida; um amor que daria a vida por apenas um sorriso da pessoa amada, um amor que se doa, que se entrega; um amor infinito.
Este amor é aquele que sonha viver o restante dos dias ao lado de apenas uma pessoa, que sonha construir uma história e uma vida ao lado de alguém; um amor que sonha, que espera, que acredita.
É o amor que ultrapassa os obstáculos, vence as barreiras e sobressai a todos os problemas da união de dois seres que, embora se amem, são falíveis e humanos; é este amor que supera todas as dúvidas, todas as desarmonias, todas as diferenças.
É este o amor que deseja de todo o coração viver ao lado da pessoa amada, todos os dias da vida até que a morte os separe. Embora, poucos acreditem,  ainda existe este amor; completo, cúmplice, verdadeiro, leal, absoluto.
Assim é o meu amor; incondicional, inesgotável, único, eterno.
"....podem se passar 1000 anos, ainda assim, eu te amarei.!"


Por : Fátima Alcântara






1 Comentários:

Às 7 de julho de 2013 às 19:33 , Blogger herbert ... disse...

lindo!!!!!!

 

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