domingo, 11 de agosto de 2013

Falando sério....

Às vezes me pego pensando...não que eu tenha algum momento em que não pense; aliás, eu penso até demais...ainda não entendo meu cérebro; como ele pode pensar tanto e não explodir.
Meu cérebro funciona mais ou menos como o anúncio de uma retrospectiva; todos os assuntos de todos os tempos dinamizado em segundos visualizando momentos, fatos e fotos. E o mais interessante de tudo isso é que ele ( meu cérebro ) faz tudo isso numa ordem cronológica tão exata e perfeita que me assusta; ordena tudo com exatidão; até a música do momento toca ao fundo das imagens como trilha sonora.
Mas enfim, nem era sobre isso que eu ia falar...para verem como meu cérebro corre com as ideias. E voltando ao tema proferido... há momentos na vida que temos que sair do nosso momento " stand up " e saltar para o momento " reality ".
Muitas vezes fico abismada com as coisas que vejo no dia a dia; o ser humano anda tão antenado nas redes sociais, na evolução, nos fatos midiáticos, que se desliga do que é real pra viver as ilusões e fantasias do mundo moderno.
Essa vidinha medíocre que vivemos terrenamente cansa; cansa ver pessoas saírem de casa dizendo que vão se divertir e chegarem num barzinho ou balada, tomar todas as bebidas, cheirar todas as carreiras e dizer que isso é diversão....fala sério!
Se para estas pessoas, se divertir é sair carregado do bar, sair fazendo loucuras na noite e acordar no dia seguinte com uma imensa dor de cabeça ou numa cela, então eu não sei o que é diversão.
O mais hilário ainda são as malditas cantadas que um fulano (a) destes (as) tenta jogar pra cima de alguém...my god! Sai cada merda da boca destes tais que quem acaba ficando com vergonha é quem leva a cantada. E o que é pior...o bafo! Ahh, esse é insuportável, imperdoável! Sem falar no vexame da pessoa com o desequilíbrio físico e mental, pode se dizer.
Quando você chega num barzinho ou balada, vai para um canto e começa a observar as pessoas que ali estão, aí é que você começa a perceber como o ser humano está " sem noção " de um mundo real. Chegar perto de alguns grupos e ouvir as conversas deles então...nem me fale...tem alguns que parecem ter engolido uma privada.
Você vai para a pista de dança e o miserável do DJ coloca um " funk "; aí é que você começa a pensar se realmente a ciência não estava certa : somos descendentes dos macacos! Falar em sensualidade é uma coisa subjetiva que se percebe com um sentido aguçado da sutileza e os " dançarinos de funk ", se é que se pode chamar de dançarinos, sem ofensa aos dançarinos de verdade, fazem aqueles gestos vulgares, acreditando que são  sensuais.
Perdemos a noção das coisas, jogamos os verdadeiros valores na lata do lixo e retrocedemos milênios. E ainda existem aqueles que usam de palavrinhas " filosóficas " para justificar este tipo de cultura medieval.
E chega a hora da " caçação " ...ahhh, essa hora à meu ver é uma hora interessante. Você vê todo tipo de abordagem; existem abordagens que são motivos de risadas ou de um NÃO categórico.
Frases feitas e cantadas óbvias são desinteressantes e expelem as mulheres ao contrário de atraí-las; as mulheres desenvolvem a capacidade de avaliar um homem em poucos segundos; depois eles reclamam que cada vez mais ELAS preferem ELAS.
Um conselho de quem conhece as mulheres como poucos : 1- Não toque numa mulher durante a abordagem. 2- Não use clichês ou frases feitas. 3- Não faça perguntas ou elogios óbvios. É claro que não é só isso que vai te fazer ganhar a garota mais atraente da balada, mas ao menos te dá 2% de chances e mais de 5 minutos de conversa.
E quando chega o momento de voltar pra casa, a frustração de alguns fica no travesseiro e a exaltação dos que " pegaram " deixa-os ainda mais frustrados; o melhor é esquecer aquele dia e pensar em outro método para a próxima balada.
Indo ainda mais adiante, o ser humano se perde da sua própria realidade quando começa a caminhar em cima dos passos de outros; a velha mania de " abraçar as ideias " de um tal fulano famoso ou considerado o " pop " da turma. É o velho jargão de " ir pela cabeça dos outros " ou o " Maria vai com as outras ".
É por causa disso que até hoje não conseguimos ter autonomia e sim " plagionomia "; sim, plagiamos as ideias e as atitudes; isso não é de todo ruim, pois nascemos e somos " formatados " pelos nossos pais e educadores, mas convenhamos; nós crescemos e começamos a ter raciocínio próprio; estaria mais que na hora de cortar os cordões umbilicais da alienação.
Tomar por molde ou exemplo figuras conhecidas e famosas, virou mania universal; por mais que se cobre hoje os próprios conceitos e verdades, ainda vemos uma grande maioria seguindo os conceitos e pensamentos alheios. Nota-se isso quando um cantor, ator, jogador ou político famoso toma grande proporção na mídia; copia-se, cola-se, anexa-se todas as frases e comportamentos destes tais de tal forma que fica impregnado naqueles menos esclarecidos. E muitas vezes, se pararmos pra pensar, é uma tamanha asneira.
Um dos exemplos mais idiotas que vejo hoje é a veneração que as pessoas têm por artistas famosos e toma estes tais como exemplo, quando na verdade, este tal artista é um completo doidivanas que na vida real, não conserva qualquer característica que possa ser tomada por exemplo a alguém. E o que é pior : depois que este tal morre ( muitas vezes por overdose) ele ainda vira MITO. Vai entender!
E falando nisso, uma situação que vemos em muitos países, mas principalmente no meu querido Brasil, é a alienação americanizada; que país é esse? Não temos identidade verdadeira, perdemos toda nossa genuinidade; primeiro com a invasão dos europeus, dominando a terra, trazendo para cá a escória e transformando o país em escravos da sua cultura e poder.
Séculos depois, continuamos sem identidade, nos alienando na valorização dos valores, conceitos e indústrias alheias, principalmente dos EUA; tudo aquilo que é nacional para nós não tem valor algum, enquanto que, tudo o que é produzido ou concebido no exterior é auto-valorizado. Na verdade o valor está apenas na etiqueta que leva a origem de fabricação porque o resto, é produto.
E ainda, alguns, tentam entender a imposição dos padrões de beleza; inventaram um que até agora não consigo compreender; e principalmente, as  mulheres, se perdem nestes padrões e deixam de ser felizes para se transformarem em anoréxicas e " bulimistas ". 
Já no campo da etnia, fala-se muito de racismo, mas eu vejo este mesmo nos próprios negros; pense no exemplo : Um homem negro, casado com uma mulher negra. Ele é pobre e de repente, fica rico. O que ele faz primeiro? Troca sua mulher negra por uma louraça!!!  Dá pra entender?
Outro aspecto interessante destas controvérsias é sobre a riqueza e a beleza; exemplo : Um homem pobre e feio tem todas as dificuldades do mundo em arranjar uma mulher, ainda mais uma daquelas consideradas " belíssimas e gostosas "; mas de repente  ele fica rico! Ahhh, nesta situação tudo muda de figura, é claro! Agora ele continua feio, mas....parece que algo " aliviou " a feiura dele. A partir daí, ele " pega " a garota mais badalada da cidade. E ainda dizem : " Ahhh, o amor é lindo! " É sim, muito lind$$$$$!
Mas, se colocarmos aqui todos as controvérsias humanas, podemos acabar entrando em contradição, então, melhor é deixar a loucura humana findar-se na futilidade; e pensar que nós estamos " evoluindo ".










Por : Fátima Alcântara






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